Como prever a inadimplência escolar antes que ela aconteça

Antecipar a inadimplência escolar deixou de ser um diferencial competitivo e se transformou em um requisito para sobreviver à realidade econômica e preservar a saúde das instituições de ensino. Entre 2019 e 2023, as taxas de inadimplência escolar nas instituições privadas de ensino superior dispararam, segundo o 13º Mapa do Ensino Superior.

A crise gerada pela pandemia revelou a fragilidade de muitas instituições que ainda dependiam de processos manuais e burocráticos para gerenciar pagamentos e cobranças. Além disso, a falta de relatórios e dados atualizados que ajudam a prever tendências e intervir no momento certo, continua sendo uma fraqueza para muitas instituições que contam com tecnologia para otimizar a gestão financeira.

 

Sinais que antecedem a inadimplência escolar

Embora cada instituição de ensino tenha suas particularidades, alguns padrões se repetem.

A inadimplência escolar emerge de uma combinação de fatores:

  • Fricção no pagamento: dependência de pagamentos físicos, boletos impressos e ausência de meios de pagamento digitais;
  • Comunicação genérica e tardia: lembretes iguais para todos, sem personalização e sem um timing adequado;
  • Dados desorganizados: informações financeiras, acadêmicas e administrativas não digitalizadas e de fácil acesso;
  • Falta de previsibilidade financeira: equipes reativas e focadas em cobrar ao invés de prever com antecedência.

Por outro lado, o ambiente e as opções de meios de pagamento evoluíram. O Pix tornou-se, desde o seu lançamento, a forma de pagamento mais utilizada pelos brasileiros, e isso se estende aos alunos. Assim, oferecer pagamentos digitais e acompanhar as tendências de consumo, ajudam a reduzir as barreiras de recebimento.

 

Como prever a inadimplência escolar na prática

Por outro lado, a fórmula para prever a inadimplência escolar pode parecer mágica, mas é totalmente tecnológica. A união estratégica de dados, automações e multimeios de pagamentos é a base para que a instituição de ensino impulsione a sua gestão financeira ao sucesso.

Nessa jornada preditiva, alguns pontos são fundamentais:

  • Centralização de informações: consolide os pagamentos (tanto os atrasados, quanto os em aberto), contratos financeiros, canais de contato e dados acadêmicos em um único lugar ou mantenha todos eles sincronizados, facilitando a análise de informações atualizadas.
  • Estratégia de variáveis: crie janelas de 30, 60 e 90 dias com indicadores de frequência, tendências do engajamento e respostas e monitoramento de horários de maior interação.
  • Gerenciamento de jornadas: conecte o score a políticas distintas. Exemplo: alunos com risco baixo recebem lembretes mais gentis, alunos com risco médio recebem comunicações com facilidades de pagamento e alunos com risco alto recebem contato humanizado e propostas personalizadas.
  • Pagamento sem barreiras: ofereça sempre pagamentos digitais, especialmente Pix, links de pagamento, QR codes dinâmicos, mais de uma opção de cartão de crédito e, quando possível, recorrência e parcelamentos, reduzindo as chances da inadimplência escolar se efetivar.
  • Compliance e governança: observe a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), analise e revise periodicamente a sua performance para que suas estratégias de prevenção à inadimplência escolar estejam em conformidade com órgãos reguladores.

 

Métricas para comprovar os impactos positivos

Ao mudar a abordagem da gestão financeira e partir de uma operação reativa para uma abordagem preditiva e proativa aliada à oferta de mais opções de pagamentos, os ganhos tendem a aparecer rapidamente.

  • Conversão pré-vencimento: pagamentos antes da data de vencimento, sobretudo nas faixas de risco médio e alto, justamente pela flexibilidade nos pagamentos.
  • Adoção de meios de pagamento digitais: aumento de uso de Pix, links de pagamentos e agendamentos de recorrências, reduzindo o custo das cobranças e preservação do relacionamento com o aluno.
  • Aumento da retenção: redução da taxa de trancamento, cancelamento e evasão escolar, facilitando o planejamento pedagógico e investimentos na infraestrutura da instituição de ensino.

Em resumo, prever a inadimplência escolar antes que ela atinja a operação exige integrar sinais de risco, intervir com antecedência e oferecer flexibilidade em pagamentos. Contar com dados financeiros unificados e atualizados, aliados à automações que auxiliem a gestão educacional, otimizam a previsibilidade do fluxo de caixa, preservam a experiência do aluno e fortalecem a retenção.

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